ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO E/OU QUIMIOTERAPIA
Complicações bucais mais freqüentes da radioterapia de cabeça e pescoço, as quais dependem da dose, do tempo e do campo exposto à radiação:
1 – Boca seca ou secura da boca (xerostomia), causada por diminuição da quantidade de saliva, desenvolvida em pacientes que são submetidos à radioterapia na região cabeça/pescoço onde as glândulas salivares são afetadas pela radiação.
FIG. 1 - Cáries de radiação. Perda parcial do esmalte exposição da dentina, fragilidade dentária.
3 – Inflamação dos tecidos que revestem a boca (mucosas), dando a sensação de queimação. Vermelhidão, úlceras (tipo aftas) e feridas na mucosa, que se estendem, com frequência na laringe e faringe. É chamada de mucosite.
2 – Cáries de radiação, causadas pela radioterapia e pela diminuição da proteção salivar. Fig. 3 – Mucosite na língua, que pode aparecer em toda a boca e garganta (laringe e faringe).
4 – Alteração no paladar que pode estar relacionada a perdas de papilas gustativas.
5 – Necrose óssea causada por radiação (osteorradionecrose) em que o osso afetado fica com pouca irrigação sanguínea (hipovascularização), tornando-se suscetíveis a infecções e necrose.
Fig. 4 – Necrose óssea causada por radiação (osteorradionecrose )
Complicações bucais mais freqüentes da quimioterapia: Deve-se a ação direta das drogas sobre os tecidos bucais epiteliais. Ocorre que a quimioterapia tem o objetivo de destruir as células cancerosas, porém infelizmente também atacam as células normais, interferindo em sua proliferação, provocando ação indireta decorrente da modificação de outros tecidos, inclusive da medula óssea.
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